domingo, 10 de abril de 2011

Beatificação de João Paulo II

Dom Odilo P. Scherer

No próximo dia 1.º de maio, a cidade de Roma receberá novamente uma multidão de peregrinos, tão grande ou até maior do que aquela que acompanhou, há seis anos, o funeral do papa João Paulo II. Desta vez, não será por motivo de luto, mas para presenciar com muita alegria a beatificação do mesmo papa, por decisão de Bento XVI, seu colaborador direto durante longos anos e também imediato sucessor.

Quando a Igreja Católica beatifica algum de seus filhos, reconhece e proclama oficialmente as suas virtudes exemplares, a autenticidade e o vigor de sua fé e a contribuição efetiva que deu para a vida e a missão da própria Igreja. Declara, também, que foi um seguidor de Cristo altamente qualificado, que viveu de modo excelso o que se esperaria de todos os cristãos: a fé e a união firme com Deus, o amor ao próximo, a retidão de vida. Por isso mesmo, quem é beatificado ou canonizado também é proposto como exemplo e estímulo para os demais cristãos.

O papa João Paulo II viveu uma infância simples e sofrida na sua Polônia; perdeu a mãe quando ainda era criança e o pai, quando era jovem; trabalhou duro como operário, suportou os horrores da 2.ª Grande Guerra e do regime comunista no seu país. Desde pequeno, cultivou profunda fé em Deus e amor ao próximo; espírito aberto, cultivou amizades até o fim da vida com membros da comunidade judaica, pela qual tinha grande apreço.

Sacerdote exemplar e idealista, bispo dinâmico e profundamente apostólico, ele participou ativamente do Concílio Vaticano II e também se empenhou pela sua reta interpretação e aplicação.

Eleito papa em 1978, governou a Igreja Católica por quase 27 anos e marcou-a por sua determinação em renovar por dentro sua vida e sua organização, atento às novas necessidades e aos novos desafios, mas também zeloso pela fidelidade à natureza e à missão próprias da Igreja.

Foi um papa missionário e em seu pontificado fez numerosas viagens e visitas a quase todos os países do mundo; manteve contatos com governantes, representantes de religiões, expoentes do mundo da cultura e de organizações sociais; foi ao encontro dos jovens, doentes e pobres; defendeu e promoveu o papel insubstituível da família e defendeu a dignidade da mulher e da pessoa idosa. A todos convidava a "abrir as portas a Cristo Jesus".

Na sua responsabilidade de sucessor do apóstolo São Pedro, à frente da Igreja Católica, procurou "confirmar os irmãos na fé", transmitindo firmeza e confiança em tempos difíceis, marcados por correntes de pensamento e práticas nem sempre harmonizáveis sobre o papel da Igreja no mundo e até sobre questões de fé e de moral. Estimulou as dioceses e organizações locais da Igreja a assumirem seu papel na cultura e na vida dos povos; incentivou a formação do clero e dos religiosos e encorajou as organizações do laicato.

Na celebração do grande Jubileu do terceiro milênio do nascimento de Cristo, conclamou os cristãos e todos os povos à reconciliação e a dar-se o perdão; ele mesmo deu o exemplo, pedindo o perdão pelos erros e pecados cometidos ao longo da História pelos filhos da Igreja e indo ao encontro de quem tentara assassiná-lo na Praça de São Pedro, para levar-lhe sua palavra de perdão.

João Paulo II foi, de longe, o papa que mais deixou escritos e ensinamentos sobre temas da fé e da moral católicas, sobre a vida cotidiana da Igreja e também sobre questões de justiça e paz na convivência entre os povos. Entre suas várias encíclicas, destacam-se duas sobre a Doutrina Social da Igreja - Sollicitudo rei socialis e Centesimus annus -, nas quais atualiza o pensamento ético da Igreja a respeito das questões sociais, políticas e econômicas.

Durante seu longo pontificado, acompanhou de perto as grandes mudanças culturais e políticas ocorridas na virada do milênio, quando a convivência humana no mundo inteiro foi sendo mais e mais globalizada. Ele mesmo foi, inegavelmente, um dos protagonistas dessas mudanças e também contribuiu de modo decisivo para a queda dos regimes totalitários no Leste Europeu.

Reconhecidamente, foi uma grande autoridade moral para toda a família humana; sua solicitude, não apenas religiosa, voltou-se para onde quer que houvesse sofrimento e urgência de solidariedade; clamava continuamente pela paz e pelo respeito à dignidade da pessoa humana; um de seus maiores sofrimentos era ver que, apesar das terríveis experiências já vividas pela humanidade com as guerras, a voz do diálogo ainda era sufocada pela linguagem das armas.

A liderança moral de João Paulo II apareceu de maneira inequívoca durante seu funeral, quando na Praça de São Pedro se reuniram, além de uma multidão imensa, também chefes de Estado e líderes religiosos, como nunca antes se havia visto; autoridades de países em guerra estavam lado a lado, de maneira bem composta, a prestar homenagem ao papa falecido, como a demonstrar que as diferenças ideológicas, os interesses econômicos e a força das armas não precisam ter a última palavra; o papa representava a figura paterna, que foi capaz de reunir, ainda que por um momento, todos os filhos, deixando esperar que as aspirações à paz, à fraternidade e ao respeito recíproco não são um sonho impossível.

A Igreja Católica vê nos seus bem-aventurados e santos também especiais intercessores junto de Deus e ensina que podemos recorrer a eles em nossas necessidades. O papa João Paulo II, que tanto bem quis a todos os povos, continue a interceder lá no céu pelo bem de toda a humanidade, especialmente pelos povos em guerra e pelos que necessitam de maior solidariedade de nossa parte.

CARDEAL-ARCEBISPO DE SÃO PAULO

sábado, 9 de abril de 2011

O que é Grupo de Oração?


      Se a nossa prioridade é o Grupo de Oração, vamos recordar o que é Grupo de Oração Carismático.
O Grupo de Oração é a célula fundamental da Renovação Carismática Católica, é a expressão máxima e principal da RCC, tendo três momentos distintos: núcleo de serviço, reunião de oração e grupo de perseverança.

      Podemos também definir Grupo de Oração como sendo uma comunidade carismática que cultiva a oração, a partilha e todos os outros aspectos da vivência do Evangelho, a partir da experiência do batismo no Espírito Santo. Trata-se de uma reunião semanal na qual um grupo de fiéis coloca-se diante de Jesus, sob a ação do Espírito Santo, para louvar e glorificar a Deus, participar dos dons divinos e edificar-se mutuamente.

      O grupo de oração da RCC não deve esquecer, obviamente, de sua identidade carismática. Os outros grupos dentro de outras experiências são importantes para a Igreja e para as pessoas, mas o Grupo de Oração carismático tem características próprias: Batismo do Espírito Santo e o uso dos Carismas.
Cada Grupo de Oração precisa ser, na Igreja e no mundo, rosto e memória de Pentecostes, assumir a responsabilidade pela transformação da nossa cultura, criando não só na Igreja, mas no mundo todo, uma cultura de Pentecostes através da qual todos busquem a construção do Reino de Deus. A vivência dessa vocação da Renovação Carismática pede uma consagração sincera de cada um de nós, sem reservas, mantendo a perseverança até nossa Páscoa definitiva.

      Um Grupo de Oração cumpre bem sua missão quando seus integrantes vivem plenamente a vida de oração, pessoal e comunitária, aliada à formação, guardiã dos carismas.

Autor: José Maria de Mello Júnior - Coordenador da Comissão Nacional de Formação

Palavra do Coordenador


       “Irmãos amados por Deus, sabemos que vocês foram escolhidos por Ele. De fato, o Evangelho que pregamos não foi apresentado somente com palavras, mas com poder, com o Espírito Santo e com plena convicção.” (1Ts 1. 4- 5 a).

      “Através desta palavra a Diocese de Caruaru está vivendo um novo Kairós. Com o poder e com a força vinda da experiência do batismo no Espírito Santo com plena convicção. Estaremos firmes nesta missão confiada a todos nós. Que as tochas profetizadas no passado iluminem em cada grupo de oração, e através deles os corações sejam verdadeiramente iluminados e aquecidos com o fogo de Pentecostes, buscando sempre esta experiência de amor no Cristo ressuscitado, assumindo cada chamado, cada vocação escolhida por Ele.”
 
 
Hélio Pessôa.

Nossa Diocese

Criação da Diocese

      Os primeiros passos para a Criação da Diocese de Caruaru começaram aos 19 de novemrbo do ano de 1944, quando o arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Miguel de Lima Valverde, no salão nobre do Clube Intermunicipal fomrou a comissão pró-bispado para prosseguir com os encaminhamentos visando à criação do novo bispado em Caruaru. Aproximadamente quatro anos depois, o Papa Pio XII, em 07 de agosto do ano de 1948, através da Bula "Quae Maiori Christifidelium" erige canonicamente o novo bispado: a Diocese de Caruaru.



Cúria Diocesana
Expediente: segunda a sexta, 7:30h às 12h e 14h às 17:30h
Rua Osvaldo Cruz, 207, Maurício de Nassau
CEP: 55.012-040 - Caruaru/PE
Fone: (81) 3721.1510

Memória dos Nossos Pastores

Dom Paulo Hipólito de Sousa Libório
1º Bispo Diocesano
(1949-1959)

Dom Augusto Carvalho
2º Bispo Diocesano
(1959-1993)

Dom Antônio Soares Costa
3º Bispo Diocesano
(1993-2002)

Dom Bernardino Marchió
4º Bispo Diocesano
(2003..)

PARÓQUIAS DA DIOCESE 

 

REGIÃO PASTORAL CENTRO

Paróquia Catedral Nossa Senhora das Dores (1848)

Paróquia Nossa Senhora do Rosário (1942)
Paróquia São Francisco de Assis (1952)
Paróquia do Coração Eucarístico (1957)
Paróquia Nossa Senhora do Monte Carmelo (1963)
Paróquia de São José (1965)
Paróquia Nossa Senhora de Fátima (1990)
Paróquia Nossa Senhora Aparecida (2005)
Paróquia da Natividade do Senhor (2006)
Paróquia de São Bento


REGIÃO PASTORAL NORTE

Paróquia de Santo Amaro (1801)
Taquaritinga do Norte

Paróquia Senhora Bom Jesus dos Aflitos e São Miguel (1918)
 Santa Cruz do Capibaribe

Paróquia Nossa Senhora da Conceição (1941)
 Riacho das Almas

Paróquia Nossa Senhora da Conceição (1964)
 Toritama



REGIÃO PASTORAL OESTE

Paróquia Nossa Senhora do Ó (1837)
 Altinho

Paróquia de São Caetano (1844)
Sao Caetano

Paróquia de Santo Antônio (1912)
Agrestina

Paróquia Santo Antônio (1944)
Cachoeirinha

Paróquia Santo Antônio
Tacaimbó

Paróquia de Santo Izidro (1989)
Ibirajuba


REGIÃO PASTORAL SUL
Paróquia São José (1805)
Bezerros

Paróquia Nossa Senhora da Conceição (1848)
Bonito

Paróquia Sant'Ana (1857)
Gravatá

Paróquia São José (1925)
Chã Grande

Paróquia São Joaquim (1929)
São Joaquim do Monte

Paróquia São Félix Cantalice (1940)
Camocim de São Felix


Paróquia de São Miguel Arcanjo (1946)
Sairé

Paróquia São João Batista (1980)
Barra de Guabiraba

Paróquia São Sebastião (1992)
Bezerros